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ChTai Ji (Tai chi) |
sábado, dezembro 08, 2007 |
 Tai Ji (Tai Chi) KF_Taiji (7K) A palavra "Tai Ji" apareceu primeiro em livro Yi Jing (I Ching) sobre filosofia, da Dinastia Zhou do Este (770 - 221 a.C.). Ela indica a vitalidade do mundo antes que o céu e a terra se separarem, e todas as coisas do mundo vieram desta vitalidade. A luta (o boxe) de Tai Ji tomou emprestada a teoria: por um lado, o nome dele mostra que a luta de Tai Ji se baseia nesta vitalidade que existe em todos os lugares do mundo; por outro lado, ele indica que a luta, bem como esta vitalidade, tem variações inúmeras, mas mesmo que varie, nunca se separa de sua origem. Por causa disso, há pessoas que chamam a luta de Tai Ji um boxe de filosofia. Na história, a luta de Tai Ji teve vários nomes. Até o século 18, o mestre de Tai Ji, Wang Zongyue fez uma explicação sistemática e profunda sobre a luta usando a teoria de Tai Ji em seu livro, aí, permanece o uso do nome "Tai Ji". Tai Ji combina a arte marcial e Qi Gong. Sobre seu nascimento, não existe uma história clara. Mas uma coisa conhecida é que ele tornou-se popular nas dinastias Ming (1368 - 1644) e Qing (1644 - 1911). Tai Ji combina muitos aspectos contrários: o interior e o exterior do corpo, o movimento e o silêncio, o espírito e o corpo, o Qi de dentro do corpo e a força física. Ele enfatiza o papel importante de Qi e do pensamento, e os usa para equilibrar os movimentos do corpo. Em combate, em vez de iniciar o ataque, Tai Ji deixa o oponente começar primeiro. E quando o oponente ataca, o lutador de Tai Ji não reage diretamente usando a força física; ele usa movimentos circulares na direção do ataque do oponente para anular para o lado. Ao mesmo tempo, o lutador de Tai Ji pode verificar a posição do centro da gravidade e o uso da força do oponente, e descobre o ponto fraco dele e o ataca com uma força explosiva. Isto é descrito como "usar a força do oponente para atacá-lo". Quando um lutador de Tai Ji está anulando o ataque do oponente, os movimentos dele parecem bem suaves e circulantes, o oponente não pode achar um ponto de confrontação e não tem como atacá-lo. E quando o lutador de Tai Ji entende a situação do oponente e começa a fazer o ataque, ele ataca bem rápido e com muita força, o que pode jogar o oponente para fora do rinque. Usando esta mudança súbita, um lutador de Tai Ji confunde, mobiliza e derrota o oponente. Quando se combate com um mestre de Tai Ji, sente-se como se estivesse lidando com uma grande bola virando e não a encontra, e quando se usa mais força, perde-se mais rápido seu equilíbrio e se cai mais pesadamente. Os mestres de Tai Ji descrevem isto como "usar (a força de) 200 grama para derrotar (a força de) 500 quilo". Entre diversas escolas de Tai Ji, a escola Chen é a mais antiga. Outras escolas foram desenvolvidas baseando nela ou receberam muita influência dela.Marcadores: asgardh |
posted by iSygrun Woelundr @ 1:49 PM   |
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sobre filme Erick The viking - Ragnarok e cristianismo |
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Oi Rodrigo,
O filme Erik o viking é uma mescla de metáforas, citações de outros filmes e da mitologia e história nórdica em geral.
A cena inicial é uma citação do clássico Vikings, os conquistadores, com Kirk Douglas, do mesmo modo que a cena em que todos bebem e atiram machados. Essa situação de ataque em vilas, queimando e matando ou fazendo prisioneiros é típica dos ataques vikings. O chefe porta um capacete do estilo Gjermundbu. A cena do filme Vikings os conquistadores em que Kirk Douglas corta as tranças de uma moça acusada de adultério (não lembro se essa cena é repetida literalmente no Erik) não existem referências na cultura viking, é uma ficção. Do mesmo modo que aquele pingente metálico em forma de peixe usado para orientar na navegação.
A vila nórdica do filme Erik é bem reproduzida. Alguns equipamentos dos guerreiros estão incorretos. O navio com a mandíbula é fantasioso, mas alguns navios de guerra escandinavos, ainda no período viking, chegaram a utilizar esporões no nível da água, para furar o casco das embarcações inimigas, tal como os gregos e romanos.
O berserker realmente existiu, mas essa questão de estar alucinado ou em transe é algo complicado de determinar. Muitas vezes as sagas não estabelecem um critério: como Egill, que ficou alucinado fora do campo de batalha, no lar, quase matando o próprio filho.
A descrição do abismo do mundo: na realidade, os intelectuais medievais em geral seguiam a tradição da terra esférica, herdada dos gregos – Erástotenes calculou com precisão a circunferência do planeta, medindo a sombra de dois poços, um situado em Alexandria – para quem lembra da famosa série Cosmos, do Carl Sagan, exibida durante os anos 1980. Os nórdicos, seguindo as fontes da cosmologia, acreditavam que o mar circundava toda a Terra habitada pelos humanos – uma noção circular. Então, o abismo marinho do filme é um estereótipo, para qualquer situação da Idade Média. Alguns recordam do abismo Ginnungagap para esta cena, mas ao meu ver é uma coisa diferente: ele somente é citado na criação do universo e a cena do filme confere com o imaginário moderno sobre a borda do mundo pelos medievais: uma enorme cachoeira, visto que o planeta seria quadrado.
A serpente do mundo mais parece aqueles monstros dos mapas portugueses do século XV e XVI, os portulanos, do que a besta descrita nas fontes – ela teria que ser muito comprida e gigante, visto que circundava a terra.
A cena de Thor e Odin crianças: não existem relatos destes deuses na idade infantil. É uma situação cômica interessante, mas nada além disso.
Existe uma citação de budismo no filme – não lembro exatamente qual, mas ela procede. Foi encontrado na cidade de Helgó uma estatueta de Buda, num sepulcro de um guerreiro. Mas determinar se ele apenas gostou da estética do objeto ou era uma questão de fé, é muito difícil. Creio mais na primeira hipótese.
A ilha de Hy-Brazil é tanto uma referência à ilha mítica, de origem celta, representada em mapas europeus dos séculos XIII ao XIX e que deu origem ao nome de nosso país (e não o pau Brasil) – o filme também faz uma paródia direta ao nosso carnaval e música... assim como uma referência à Atlântida de Platão (as vestimentas e arquitetura, principalmente), inclusive com uma catástrofe que deu fim ao local.
Outras situações também são piadas – a Freyja é representada por uma negra...
O Ragnarok é citado o tempo todo, mas não lembro mais do contexto específico no filme. Existem estudos que demonstram que a crença no Ragnarok se tornou mais importante no final da Era Viking, com a proximidade das crenças cristãs (especialmente o Apocalipse). A religiosidade viking anterior, teria se baseado muito mais nas crenças do Valholl/Odinismo e em concepções de fertilidade e agricultura (Vanes/Thor). Ou seja, antes de conhecer os textos bíblicos (especialmente nas ilhas britânicas, durante o século X, ou na própria Escandinávia do XI, com o trabalho missionário) os vikings não davam tanta importância ao Ragnarok, ao menos como está representado no filme (a não ser que consideremos a data em que a narrativa fílmica transcorre como sendo o século XI).
E outra coisa: não podemos esquecer a ideologia implícita nesta produção – como ela foi feita durante os anos 1980, reflete muito a tensão desta época, a guerra fria, o perigo eminente de fim do mundo pela guerra nuclear. Quem foi adolescente nesta época, lembra bem desta temática, refletida em muitas músicas do rock pesado a várias outras produções cinematográficas – estas com abordagem explícita. O núcleo principal da narrativa sobre o Ragnarok, contido na Edda Poética, especialmente o voluspá, é de base pagã. O quanto ou que elementos foram inspirados pelo cristianismo é motivo de polêmica, por exemplo, a ressureição de Balder é vista por muitos como uma réplica da ressureição de Cristo. De minha parte, volto a insistir na questão que já havia levantado. Não existem provas seguras de que o Ragnarok tenha sido efetivamente um tema que preocupava muito os vikings. Vejam pela fontes imagéticas pagãs da ilha de Gotland, as estelas, nelas não existem nenhuma referência visual sobre o Ragnarok. Este passa a ter importância de registro visual quando os vikings conhecem mais de perto o cristianismo, como nas várias representações visuais das ilhas britânicas do século X. Ou seja: as idéias sobre o ragnarok são de origem pagã e existem na oralidade, mas a partir do contato entre cristãos/pagãos elas se tornam mais importantes, porque se aproximam das idéias do Apocalipse. Então, neste momento, passamos a ter registros visuais de Heimdall tocando sua trombeta (lembra os anjos bíblicos), Odin sendo morto pelo lobo (também lembrando que os deuses pagãos estão morrendo, aos olhos cristãos?), etc. Essas imagens não foram gravadas antes, apesar de existirem na oralidade. Outros tipos de cenas míticas, como a pesca da serpente e a morte do dragão Fafnir também: elas passam a ser gravadas e pintadas após o contato cristão: recordando também a pesca do leviatã e a morte de satã por Miguel. Entendeu? É o que minha pesquisa está apontando. Essas cenas existem na tradição oral do paganismo, mas elas são selecionadas para registro visual após o contato com a nova religião. Antes, outras cenas tinham mais importância, como Odin e o Valhala, as valquírias, entre outros. No meu último artigo, O mito do dragão parte dois (Brathair: www.brathair.com, 7 (1) 2007, no final deste trabalho, eu analiso este fenômeno do ragnarok, principalmente na cruz de Gosforth. Na seqüência deste trabalho, a terceira parte, a ser publicada na próxima revista, eu aprofundo com a tradição nibelungiana: antes o dragão fafnir era representado visualmente, mas a sua morte por Sigurd (um recorte da história completa) só se tornou importante realmente após o contato com o cristianismo – mais uma vez, porque recordava São Jorge ou São Miguel matando a besta encapetada. Abraços, Johnni.
__._,_.___ Mensagens neste tópico (6) Responder (através da web) | Adicionar um novo tópico Mensagens | Arquivos | Fotos | Links | Banco de dados | Enquetes | Agenda REVISTA BRATHAIR DE ESTUDOS CELTAS E GERMÂNICOS www.brathair.comMarcadores: sygurd odinson |
posted by iSygrun Woelundr @ 1:29 PM   |
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ORAÇÃO À IEMANJÁ |
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Oh! Doce, Meiga e Querida Mãe Iemanjá. Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que foram o berço de toda criação, de toda a natureza, e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de Reconhecimento e amor, Oh! visão Divina e Celestial, que os lampejos que emanam do vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas espirituais, aliviar os nossos males, curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos. que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos. Fazei, Senhora Rainha das Águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e malquerências. Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, liberte-se em cada onda que passa, de todos os males materiais e espirituais. que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança. Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não nos atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos. Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações. que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir. Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça. que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens. E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo, e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos, o esplendor de vossa radiosa imagem. é o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda. ( Ronaldo A. Linares) Bjks, Ana Formatado por Sueli FernandesMarcadores: sygurd odinson |
posted by iSygrun Woelundr @ 1:28 PM   |
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