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  • PSICHES: Sobre a Mentira
    sexta-feira, janeiro 05, 2007

    Em algumas ocasiões parece haver certa vontade social de envolver a psiquiatria na questão da mentira, notadamente quando alguma pessoa mente descaradamente, ou imotivadamente, compulsivamente e, principalmente, quando sua atitude mentirosa causa frustrações ou aborrecimentos em outros que não “merecem” tais mentiras. “– Doutor, além de tudo, essa pessoa mente descaradamente...”, costumam se queixar os familiares que acompanham essas pessoas mentirosas ao psiquiatra.
    Mas a psiquiatria não se baseia na análise isolada das atitudes. Para a psiquiatria importa o conjunto da situação existencial na qual se insere a pessoa, interessa sim os sentimentos, pensamentos e propósitos que acompanham suas atitudes. Dessa forma, por si só, a mentira não é suficiente para pensar em diagnósticos.
    Pesquisas mostram que todos mentem de uma forma ou outra e, assim sendo, a dificuldade da psiquiatria está em descobrir qual é a mentira patológica e qual é a mentira, por assim dizer, fisiológica.
    Veremos ainda que existe a mentira institucional, aquela dos políticos, dos programas de governo, de instituições. São mentiras já mais ou menos aguardadas e socialmente sabidas como mentiras e mesmo assim com peso de verdade. “– Nosso programa de desenvolvimento ecológico pretende, até o final do ano, controlar totalmente as queimadas...” “– Senhores passageiros, a aeronave deve voltar ao aeroporto de partida por um pequeno problema na ventilação, estamos circulando o aeroporto para esgotar todo combustível antes do pouso” “– Toda corrupção será apurada...”
    Pelas curiosidades em torno desse tema, talvez seja importante estudarmos um pouco a mentira em si, como fenômeno de falseamento da verdade, de oposição à veracidade, como mecanismo de conveniência e convivência social, de estratégia de sucesso, como planejamento político, enfim, como habilidades de sobrevivência do ser humano (e parece não ser monopólio do ser humano).
    A MentiraA mentira não deve ser entendida como uma espécie de contrário da verdade. Ética e moralmente a mentira está muito mais relacionada à intenção de enganar do que ao teor de deturpação da verdade e, juridicamente, a mentira está relacionada ao dolo ou prejuízo que causa a outra pessoa.
    A mentira não é apenas invenção deliberada, uma ficção, pois nem toda ficção ou fábula é sinônimo de mentira. Não pode ser mentira a literatura, a arte ou mesmo a demência (sintoma da confabulação). A intencionalidade é que define a mentira, estabelece o dano ou dolo.
    Assim sendo, não mente quem acredita naquilo que diz, mesmo que isto seja falso. Santo Agostinho declara que “Quem enuncia um fato que lhe parece digno de crença ou acerca do qual forma opinião de que é verdadeiro, não mente, mesmo que o fato seja falso”.
    Considerarmos todas as formas de mentira, desde a mentira convencional de dizer Bom Dia às pessoas sem que, necessariamente, ansiamos para que ela tenha realmente um bom dia, passando pela mentira humanitária de consolar o moribundo, pela mentira carinhosa de achar que aquele vestido ficou muito bem na pessoa amada, o Papai Noel, ou a mentira por omissão, seja ela médica, política ou policial, enfim, todas essas maneiras de dissimular a verdade, entendemos melhor as pesquisas que mostram a mentira presente em todas as pessoas.
    Mas, é o propósito com que falamos alguma coisa que definirá a mentira. Mentir seria dirigir a outro um enunciado falso, cujo mentiroso sabe conscientemente dessa falsidade, e o faz com objetivo de enganar, de levar esse outro a crer naquilo que é dito, dando a entender que diz a verdade.
    Como dissemos, para mentir o que conta é a intenção e, voltando a Santo Agostinho, “não há mentira, apesar do que se diz, sem intenção, desejo ou vontade de enganar”. É a intenção que define se o que foi dito, verdadeiro ou falso, teve ou não o propósito de enganar. Aliás, excluindo-se o aspecto intencional de enganar que caracteriza a mentira, é mesmo muito difícil argüir se uma verdade é mais ou menos verdadeira, de forma a aceitarmos com facilidade a expressão “a verdade de cada um”. Isso é bem comentado quando estudamos as maneiras pessoais de representar a realidade, quando vimos o termo procepção.
    Muitas vezes levadas pela insegurança de ser aceitas tal como são, as pessoas podem cair na tentação de enriquecer suas histórias e enaltecer suas habilidades de forma a causar uma impressão mais favorável em outras pessoas.
    É assim, por exemplo, que um ladrão atribui-se mais roubos do que realmente tenha cometido para melhorar sua imagem diante dos companheiros de cadeia, ou o jovem que se vangloria de proezas sexuais muito além do que tenha feito, superando a insegurança de sentir-se pouco viril, ou a mãe que aumenta um pouco o desempenho escolar de seu filho, compensando assim o sentimento de inferioridade diante de outras mães satisfeitas com o rendimento dos filhos delas...
    Além de atender diretamente as aspirações próprias, a mentira satisfaz também interesses de maneira indireta. É o caso, por exemplo, dos falsos rumores que diminuem, comprometem, execram pessoas que, de uma forma ou outra, nos ameaçam (às vezes ameaçam apenas nosso bem estar emocional). Mentir é um recurso fácil de se recorrer, sem necessidade de se passar por esforços ou penúrias, ainda que haja o permanente risco de ser descoberto.
    O MentirosoAprendemos desde cedo as vantagens da mentira. Ainda crianças aprendemos a dizer que a mãe não está em casa, quando ela quer evitar atender ao telefone. Cedo aprendemos os benefícios de um atestado médico forjado para comodidade de poder faltar às aulas de ginástica, e assim por diante. Ah! Não esquecendo das mentiras a que se obrigam os netos, quando os avós perguntam de quais avós gostam mais...
    Mas o mentiroso também passa por dificuldades, e quanto mais cai na tentação de mentir, tanto mais difícil vai ficado controlar a abundante base de dados das versões de suas mentiras, mais difícil vai ficando garantir a coerência de suas estórias, mais necessidade de novas mentiras para encobrir as antigas.... a farsa cresce em progressão geométrica.
    Não é possível para a psiquiatria estabelecer o estereótipo do mentiroso; cada caso é um caso. A maioria das pessoas se encaixa nos mentirosos fisiológicos, e a mais fisiológica das mentiras são os falsos elogios – “ora, você está sempre igual, parece não envelhecer...”. Esses mentirosos fisiológicos se servem das mentiras também para a elaboração das mais esfarrapadas desculpas – “não pude comparecer ao enterro porque uma tia minha teve que ser internada...” E o interessante é que o outro, igualmente mentiroso fisiológico, também mente, fingindo acreditar.
    Diante dessa freqüência fisiologicamente humana há, naturalmente, uma tendência em banalizar a mentira, ou inocentemente classificar nossa mentirazinha cotidiana como sendo do tipo positiva, aquela que além de não prejudicar pode até ajudar pessoas (...o senhor me parece mais saudável hoje do que ontem... conheci seu filho, um jovem magnífico...), ou mentira negativa, aquela que prejudica.
    Enfim, a mentira fisiológica pode até facilitar a integração social, e de tal forma que as pessoas com inata dificuldade para essas mentirinhas corriqueiras são tidas como ingênuas, socialmente pouco habilidosas, falta-lhes jeito ou, como se diz espertamente, não têm “jogo de cintura”.
    Uma das razões interiores mais comuns para mentir é a insegurança ou baixa auto-estima. Como dissemos, a mentira passa ao outro uma imagem de nós próprios muito melhor do que de fato acreditamos ser. Mente-se também por razões externas, de acordo com as pressões para sucesso na vida em sociedade, por razões políticas ou até econômicas, quando o prejudicado for o fisco.
    Finalmente há mentiras por razões patológicas, desde aquelas determinadas por uma personalidade problemática, até as outras, produzidas por neuroses francamente histriônicas, como é a Síndrome de Münchhausen e de Ganser.
    Mentirosos contumazes, de dinâmica psíquica rica em conflitos e complexos, que representam personagens tal como fazem os atores, e refletem aquilo que gostariam de ser. Ao perderem o controle sobre o impulso de mentir o personagem criado suplanta o ego e a personalidade toda é tomada por um falso e inaltêntico ego.
    Menosprezando a RealidadeObviamente, nem todas as vezes que a realidade é falseada, distorcida, recriada ou substituída se constituirá uma mentira. Na Demência, por exemplo, a cognição é de tal forma comprometida que a pessoa relata aos outros um mundo profundamente modificado e no qual acredita, sem a intenção de ludibriar. O mesmo acontece no Delírio, seja do psicótico esquizofrênico, do delirante crônico ou do deprimido grave com sintomas psicóticos.
    Aliás, desde crianças aprendemos a abstrair a realidade através dos devaneios, fantasias, fábulas. A própria literatura pode nos conduzir a um mundo apaixonante “de mentirinha”.
    E como a concepção da mentira se embasa na intencionalidade, esta pode ser singela e acanhada, como é o caso de uma mentira tosca e pueril da pessoa que namora mas afirma o contrário, com o propósito de facilitar uma conquista amorosa, até uma mentira de proporções inimagináveis, como por exemplo, o falso relatório sobre a existência de um arsenal de armas de destruição em massa no Iraque, como justificativa para uma guerra igualmente de destruição em massa.
    Há a mentira institucional, quando a propaganda mal intencionada tenta convencer de que toda corrupção governamental será devidamente apurada e apenada. Bem ilustra isso, Hannah Arendt, lembrando que “As mentiras sempre foram consideradas instrumentos necessários e legítimos, não somente do ofício do político ou do demagogo, mas também do estadista” (in. Derrida, 1996).
    Mas não é intenção deste trabalho discorrer sobre espécies de mentiras dissimuladas em regras de convivência e sucesso social, como por exemplo, garantir que se usando tal creme cosmético haverá pronto desaparecimento de rugas, ou que esse plano de saúde realmente é melhor que os outros... Não seria adequado, aqui, atribuir ao marketing o exercício da má fé.
    Mentira como sintoma de Patologias
    Síndrome de MünchhausenO hábito arraigado de mentir fantasticamente pode refletir um Transtorno da Personalidade que alguns autores chamam de “pseudologia fantástica”, que seria caracterizado por uma compulsão a fantasiar uma vida fictícia para causar grande mobilização e perplexidade em outras pessoas (Catalán, 2006), outros autores denominam de Síndrome de Münchhausen.
    Nesta síndrome a pessoa não suporta a idéia dela ser comum, normal, trivial... Não. Ela tem que ser super especial, tem que ter peculiaridades completamente excepcionais e fantásticas. Essa inclinação impulsiva para a mentira reflete uma grande vontade em ser admirado, de ser digno de amor e consideração pelos demais, conseqüentemente reflete uma grande insatisfação com a real e medíocre condição existencial.
    A Síndrome de Münchhausen é relativamente rara, de difícil diagnóstico, e caracterizada pela fabricação intencional ou simulação de sintomas e sinais físicos ou psicológicos sempre de natureza fantástica em um filho ou em si próprio, levando a procedimentos diagnósticos desnecessários e potencialmente danosos. Há sempre uma fraude intencional nessa síndrome.
    Em 1951, Asher idealizou o termo Síndrome de Münchhausen para descrever os pacientes que produziam e apresentavam intencionalmente sintomas físicos para receber tratamento médico e hospitalar freqüente. Uma das características associadas mais freqüente era a mentira patológica, juntamente com uma vasta história de atendimentos médicos e internações hospitalares.
    Depressão GraveAlguns casos de depressão grave também podem ser acompanhados de mentiras patológicas. Nessa situação a pessoa se coloca em um verdadeiro emaranhado de estórias, desculpas e relatos que vão cada vez complicando mais a sustentação da mentira.
    As mentiras iniciais na depressão têm, normalmente, o propósito de ocultar algum acontecimento que deixaria outra pessoa triste, aborrecida, decepcionada. Daí em diante, há contínua necessidade de novas mentiras para completar a primeira. Percebe-se que, consoante a preocupação do deprimido com o sentimento do outro, ele mente para poupar maiores sofrimentos desse outro, mas o resultado é sempre desastroso.
    Na depressão as mentiras, ao contrário da sociopatia, são acompanhadas de importante sentimento de culpa e arrependimento.
    Transtornos do Controle dos Impulsos (veja)No Jogo Patológico, na Cleptomania, na Bulimia, na Dependência Química e outros Transtornos do Controle dos Impulsos existem muitas mentiras, cujo objetivo é ocultar um comportamento sabidamente reprovado socialmente.
    Personalidade Anti-SocialO quadro mais grave onde a mentira aparece como sintoma importante é o Transtorno Anti-Social da Personalidade, ou Personalidade Psicopática. Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada.
    O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.
    Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc.
    A personalidade do psicopata é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, à seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua personalidade é narcisística. Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.

    para referir:Ballone GJ - Sobre a Mentira - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br , 2006
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:28 PM   0 comments
    MOMENTO POLÍTICO: De que lado estão os direitos humanos?

    Em meio à crise que expôs uma São Paulo onde uma facção criminosa
    impõe o pânico à população e onde a polícia sai à caça dos culpados
    sem poupar inocentes, vem à tona a questão: afinal, para quem e para
    quê existem os direitos humanos? Para respondê-la, dois pontos de
    vista antagônicos: Antônio Fleury Filho e Hélio Bicudo

    Por Cláudia Zucare Boscoli


    Antônio Fleury Filho
    O deputado federal, que estava à frente do governo de São Paulo
    na ocasião do massacre no Carandiru, defende a reação da
    polícia ao PCC e pede punições severas aos líderes da facção


    Hélio Bicudo
    Como promotor, ele combateu o Esquadrão da Morte e afirma:
    a polícia, de antes e de agora, "só sabe matar". Bicudo defende
    ainda a ressocialização de todo preso, inclusive Marcola




    Antônio Fleury Filho
    Antônio Fleury Filho, 57 anos, advogado, ex-policial militar, secretário de Segurança Pública no governo Orestes Quércia e governador de São Paulo na ocasião do massacre de 111 presos na penitenciária do Carandiru. Hoje, é deputado federal
    pelo PTB e integra a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime.
    Prisão perpétua para Marcola

    É claro que os direitos humanos não foram feitos
    para os bandidos, mas ouve-se muito que essas entidades só aparecem quando há assassinato
    de presos. No que eles erram?
    Nos últimos acontecimentos (ataques em São Paulo), eu não vi nenhuma manifestação, não tinha nenhum representante de qualquer ONG que defende direitos humanos nos enterros (dos policiais) ou questionando quem matou os policiais. O que eu vejo é que se está tirando o foco da questão principal. Agora já não se discute mais o que deve ser feito para coibir a ação do PCC. O que se discute é se houve ou não excesso por parte dos policiais. Eu quero ver o que vai acontecer, ao persistir esse enfoque, se houver um novo ataque. Como é que os policiais vão se comportar?

    O sr. acredita que a polícia não está se excedendo?
    Se houve ou não excesso, ele é sempre individual. Acho que quando você procura dar um sentido de excesso coletivo, como se está dando hoje, você acaba inibindo a ação dos policiais se eles tiverem que reagir a novos ataques do PCC.

    Todos sabem que polícia brasileira não é devidamente remunerada, treinada. Isso faz com que os excessos sejam compreensíveis?
    Um excesso na resposta (aos ataques) é absolutamente compreensível. O que não pode haver é a prática de atos de vingança. E eu não acredito que tenha ocorrido. Nessa história de grupos de extermínio com policiais no meio eu não acredito.

    As pessoas estão criando essas histórias?
    Muita gente está sendo usada como inocente útil, para tirar os holofotes do foco principal. Qual é o foco principal? Discutir o que tem que ser feito para evitar que
    o PCC aja novamente dessa forma. Essa discussão, agora, acabou. Ninguém
    fala mais nisso.

    O fato de o governo se mostrar relutante em entregar a lista com os
    nomes dos mortos não é indício de que há alguma coisa errada?
    Não é. É dificuldade. Eu fui vítima de acusação semelhante quando houve o
    episódio do Carandiru, em 1992. O governo do Estado levou aproximadamente 20 horas para divulgar o número de mortos e os nomes das pessoas. Eu fui duramente criticado. E não houve, como acredito que não há agora, qualquer intenção de
    ocultar cadáver. Simplesmente é difícil você identificar quando você tem um número grande de mortos. Foram mais de 200 pessoas que passaram pelo Instituto Médico Legal. Eu fui criticado por 20 horas de atraso. Agora atrasaram dez dias. Quem criticou no passado minhas 20 horas está criticando de novo. Mas não há intenção de encobrir qualquer coisa.

    Como foi encarar as críticas das entidades de direitos humanos
    no caso Carandiru?
    O que eu fiz foi franquear a elas o acompanhamento do inquérito.

    Muita gente relaciona a reação policial de agora com o caso Carandiru.
    São semelhantes?
    O que aconteceu agora foi muito mais grave, morreram pessoas inocentes, mais de 40 agentes da lei e houve, ao que tudo indica, até uma negociação do governo com uma facção criminosa. Quer dizer, no episódio do Carandiru não houve nada disso. O que houve foi um motim de presos em que a polícia entrou no presídio para colocar ordem. São situações completamente diferentes. E se houve excesso no Carandiru, também foi individual. Ninguém deu ordem para matar. Como não acredito que tenha havido ordem para matar agora.

    O PCC, como está organizado hoje, também é fruto da rebelião do Carandiru?
    De jeito nenhum. O PCC, em 1993, era um simples time de futebol da Penitenciária de Taubaté. Ele se organiza a partir de 1995 em razão da fraqueza e da falta de autoridade dos responsáveis pelo sistema carcerário de São Paulo.

    O contingente do estado de São Paulo é suficiente?
    O que falta é uma política voltada para a área de segurança pública como um todo. Vários erros foram cometidos ao longo do tempo. O maior erro foi ignorar a existência do PCC. Se você pegar entrevistas de autoridades de São Paulo, você vai ver que desde 1997, pelo menos, há manifestações de secretários de administração penitenciária, de secretários de segurança, do próprio governador, dizendo que não existia PCC. Essa ignorância proposital deixou que a organização criminosa crescesse livremente. Eu acho que construir presídios e não aumentar o número de agentes penitenciários e não pagar um salário descente para os policiais de São Paulo é a fórmula para acontecer o que aconteceu.

    O governo federal está para inaugurar presídios federais de segurança máxima, para presos da mais alta periculosidade ficarem isolados, incomunicáveis. No entanto, dentro desses estabelecimentos, ainda se fala de atividades de recuperação. Mesmo os mais perigosos bandidos têm recuperação?
    É muito difícil. Na doutrina do direito penal já existem autores que admitem a não-recuperação do preso através da prisão. Hoje, mais do que nunca, a prisão é vista como um instrumento de contenção e isolamento de um indivíduo perigoso à sociedade. E aí existem vários mitos, por exemplo, dizem “vamos aplicar penas alternativas e, assim, teremos menos presos nas cadeias”. Isso não é verdade. Quem está preso hoje está preso por crime grave, em regra. O percentual de quem está preso por crime de menor potencialidade é muito pequeno. E eu acredito mais na ressocialização destes. Aqueles que já são profissionais não vão se recuperar. Para eles a prisão tem que ser isolamento e ponto.

    Mas aí entra a questão dos direitos humanos...
    Que é uma bobagem... Não dá para achar que todo mundo é recuperável. Há os recuperáveis e os não-recuperáveis e isso desde que o mundo é mundo.

    O delegado da Polícia Federal Daniel Sampaio afirmou que deveria haver
    pena de morte para Marcola. O sr. concorda?
    Eu já fui defensor da pena de morte no passado, defendi publicamente várias vezes a pena de morte. Depois eu me convenci que não pode ser pena a única certeza da vida. A única coisa que a gente tem certeza é de que vai morrer um dia. Não pode ser pena. Eu sou favorável à prisão perpétua com trabalho obrigatório e tenho, inclusive, uma proposta de emenda à Constituição.
    Se a linha dura de combate ao crime é a solução, como explicar que nos
    EUA, um país com pena de morte e os complexos Supermax, ocorram tantos
    casos de homicídio?
    Mas diminuiu. Não acabou, mas diminuiu muito nos últimos tempos. O que tem que se estabelecer no Brasil é a certeza do cumprimento da pena. A partir de 1984, quando houve a reforma penal, que se instituiu a progressão no regime de pena e se estabeleceu que apenas um sexto da pena é cumprida para passar de um regime para outro – do fechado para o semi-aberto, do semi-aberto para o aberto –, começou a desmoralização da justiça penal do Brasil. Ninguém mais tem medo. A única lei que veio endurecer um pouco foi a lei dos crimes hediondos que agora estão tentando revogar.

    O sr. já cogitou uma candidatura ao governo. Tem trabalhado nesse sentido?
    Eu não estou cogitando nada. Estão cogitando por mim. Eu não pretendo usar essa crise de segurança pública como alavanca política. Não depende de mim, depende de uma série de fatores.

    Mas o senhor gostaria?
    Eu já fui governador de São Paulo e, por vaidade, não levaria uma candidatura adiante. Mas meu nome está à disposição do PMDB e se for escolhido vou encarar como missão. Acho que posso dar uma contribuição sim, principalmente nesse momento que a população de São Paulo está amedrontada.




    Hélio Bicudo
    Hélio Bicudo, 83 anos, advogado, é defensor dos
    direitos humanos. Como promotor público, em
    1974, iniciou a investigação sobre o Esquadrão da
    Morte – grupo que incluía policiais e se dedicava a
    uma caça sanguinária e fora da lei aos bandidos, posteriormente servindo à ditadura militar. É presidente da Fundação Interamericana de Direitos Humanos e recentemente deixou o PT, dizendo-se indignado com
    as denúncias de corrupção. Foi vice-prefeito de
    Marta Suplicy em São Paulo.

    Direitos humanos até para o PCC

    Houve excesso da polícia na resposta à onda de violência?
    Não é um excesso. É muito mais do que isso. É uma atuação inadmissível para uma polícia dentro de um estado democrático de direito. A polícia não faz represália. A polícia age segundo os termos da lei para dar segurança ao povo, evidentemente para combater o crime, e fazer o devido processo legal contra quem comete crimes. Ela não pode, a pretexto de que pessoas da polícia foram mortas por bandidos, estender a sua represália não só aos possíveis delinqüentes como a cidadãos inteiramente inocentes. Hoje se comprova que ocorreram eliminações por parte da polícia através dos exames de corpo de delito das pessoas sacrificadas com tiros no peito, na cabeça, nas costas. Isso revela pura e simplesmente eliminação.
    Mas polícia era o alvo nesse caso...
    Você tem dois momentos nesse episódio lamentável que todos nós passamos. O primeiro é que os delinqüentes mataram policiais. O que deve fazer a polícia nesse caso? Deve investigar essas mortes, verificar quem são seus autores e levá-los ao devido processo pelo Poder Judiciário. A segunda parte não é admissível no estado democrático. A polícia não pode fazer represálias. Se ela faz, ela se excede à sua atuação que deve ser sempre pautada pela lei. Direitos humanos, evidentemente, são para todos. Quem é o responsável pelo sacrifício dos policiais mortos? Na ponta da linha são os delinqüentes, mas no meio do caminho é o próprio estado, que não deu a segurança necessária para que as pessoas dentro dos presídios pudessem encontrar aquilo que é a meta de todo sistema penal, que é a recuperação, e que não tomou tento de que nós temos um sistema penitenciário inteiramente falido, com prisões superlotadas. Imagine uma prisão com mais de 500 pessoas. Não pode ser racionalmente dirigida. A direção do presídio passa das mãos das autoridades para as dos grupos criminosos. Ou seja, temos um sistema penitenciário falido e um sistema judiciário moroso, que faz pessoas que já deveriam estar soltas aguardarem um alvará de soltura durante vários meses, outros que têm ignorado o seu direito de progressão da pena, quer dizer, a melhoria de sua situação. Todas essas questões, mais a violência dentro dos presídios, levam à explosão do que aconteceu em São Paulo. Nós não temos um horizonte próximo para esses problemas. Ao que tudo indica, a solução encontrada foi um acordo com os delinqüentes. Ora, o Estado não pode fazer acordo com delinqüentes. O Estado tem que agir segundo a lei, os padrões éticos e morais de uma democracia.

    É certo que hoje as pessoas não sabem mais de quem ter medo, de bandido ou polícia, mas não é minimamente compreensível tal reação policial já que eles são mal remunerados, mal treinados, mal selecionados?
    É compreensível, mas não é justificável. Eu compreendo, mas não justifico. Não
    é esta conduta que se espera de um policial. Fala-se da reforma da polícia de São Paulo desde os anos 90, quando foi apresentado um projeto nesse sentido à Câmara dos Deputados. O governo não tem a menor vontade política de alterar o status quo no que diz respeito à polícia. Então, temos uma dualidade de polícias
    que não leva a nada e, pior, prejudica a segurança das pessoas. Não tem que se optar por polícia ou por bandido. Temos que optar por uma polícia que tenha
    boa formação, boa remuneração, que não tenha corrupção e que não trate a população com violência.
    E como fica a questão dos direitos humanos quando há policiais e presos como vítimas uns dos outros? Não dá para negar que existe um preconceito, que as pessoas acham que só se defende o bandido. Algumas pessoas, inclusive no Orkut, estão se referindo aos direitos humanos como “direito dos manos”...
    Isso acontece porque os meios de comunicação transmitem à população esse grande erro de dizer que direitos humanos são direitos de bandidos. Direitos humanos estão na Constituição, estão nos tratados internacionais. Os órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos investigam os atos dos estados, não dos indivíduos. Isso porque o grande responsável pela violação dos direitos dumanos é o Estado. E as entidades de direitos humanos lutam contra o Estado quando este pratica violações contra qualquer pessoa, policiais inclusos. Esta questão de criticar que ninguém foi à missa (em homenagem aos mortos nos ataques do PCC), não foi visitar (as famílias) não tem o menor sentido, não leva a nada. O que leva é a atuação efetiva em favor da proteção desses direitos que são de todas as pessoas, seja quem for, policiais, povo em geral ou delinqüentes. O delinqüente tem que ser preso, submetido ao devido processo, condenado ou não e cumprir sua pena com dignidade. Isso não acontece no Brasil.

    Mas as famílias dos policiais afirmam que ninguém manifestou solidariedade...
    Como ninguém se manifestou? Não é verdade. Eu tenho conhecimento de um manifesto de várias entidades e pessoas que defendem os direitos humanos criticando, evidentemente que num primeiro momento, as chacinas, protestando contra essa atitude de eliminação dos policiais. Mas isso não basta. O Estado é responsável por essa eliminação de policiais, porque não dá a eles a estrutura necessária, a formação necessária, não cuida dos presídios como deveria cuidar. Então o Estado é o responsável. Em última análise, quem está na ponta dessa responsabilidade é o Estado.

    Mas não haveria uma maneira das entidades ligadas aos direitos humanos mudarem essa imagem de que defendem o bandido?
    O que nós fazemos é transparente. É uma questão das pessoas entenderem, se disporem a entender o que essas entidades fazem. Porque, se não fossem os direitos humanos, não tenho dúvida nenhuma de que a violência no Brasil já tinha alcançado outros níveis, muito mais altos.
    Nos anos 70 o senhor coordenou as investigações sobre o Esquadrão da Morte. Hoje ele volta aos noticiários. O que acontece? Ele voltou ou ele nunca acabou?
    Ele piorou. Eu acho que a luta dos anos 70 foi uma luta contra um Esquadrão da Morte que realmente foi desativado. Mas, a partir daí, a própria polícia se incumbiu de matar. Matar impunemente. Se você pegar os índices das eliminações ocorridas em São Paulo você verifica que nós chegamos a números absurdos de morte de civis por policiais. Esses esquadrões sempre existiram.

    Particularmente, o senhor acredita na recuperação dos presos, inclusive os
    mais perigosos como os líderes do PCC?
    Eu acredito na recuperação de toda a pessoa humana, desde que ela tenha
    meios para se recuperar. E o que acontece é que o Estado não dá condições
    para ela se recuperar.

    O governo promete resolver parte do problema com penitenciárias de segurança máxima, inclusive dando as condições para a ressocialização do preso...
    Isso não resolve problema nenhum. Isso resolve o problema do governo, não da sociedade brasileira. Em vez de construir presídios, o governo devia construir escolas e melhorar a distribuição de renda.
    Mesmo num primeiro momento, para desmembrar o PCC, separar os
    líderes, não é viável?
    Não com essa polícia despreparada. Não vai adiantar nada. Essa polícia despreparada só sabe matar.
    O governo errou ao se negar a entregar a lista dos mortos pela polícia?
    Os excessos já estão demonstrados por laudos médicos, é a prova. Falaram claramente que não entregariam a lista durante esse primeiro momento. O governador Cláudio Lembo disse que, assim, protegia os direitos humanos das famílias vitimadas. Ora, isso, absolutamente, não resguarda os direitos de ninguém. A sociedade tem o direito de tomar conhecimento dos fatos para poder reagir à altura dos acontecimentos.
    posted by iSygrun Woelundr @ 1:08 PM   0 comments
    psiches: DRÁCULA
    quinta-feira, janeiro 04, 2007

    A lenda do Conde Drácula nasceu nos territórios da Europa Central hoje pertencentes à Romênia, um país às margens do Mar Negro que, no passado, compreendeu os principados das Valáquia e da Moldávia. Na paisagem romena, entre florestas, campos e estepes, erguem-se os imponentes e sombrios Montes Cárpatos, com altitudes de mais de 2.000 metros, parte dos Alpes da Transilvânia.
    A região, habitada desde o início da Era Cristã, recebeu sucessivas hordas de diferentes povos: godos, ávaros, húngaros, eslavos, tártaros, magiares. No século XIV, formaram-se os principados da Valáquia e da Moldávia, primeiro sinal de configuração do que viria a ser nação romena. Ocorreu que no século XV, os turcos invadiram aqueles territórios dando início a guerras violentas.
    Foi neste cenário que, por volta de 1430, nasceu o primeiro Drácula, príncipe da Valáquia. Seu nome era Vlad, chamado Drakul – que significa dragão ou demônio – pela figura mitológica que ornava seu brasão de família.
    Vlad levou uma vida de guerreiro bárbaro e é de se supor que tenha sido traumatizado desde a mais tenra idade. Ainda jovem, foi mantido prisioneiro pelos turcos e com eles presenciou e aprendeu métodos de tortura e a terrível execução por empalamento.
    Em 1448, aos 18 anos, diplomático, conseguiu que seus inimigos o colocassem no trono da Valáquia. A pretexto de unificar o país e expulsar seus antigos captores e invasores, Vlad deu início a um reinado de campanhas bélicas pontuadas por chacinas sangrentas e torturas. A morte coletiva dos prisioneiros, por empalamento, tornou-se comum o que valeu ao soberano o apelido de Tepes ou "Empalador". Além disso, a ira de Vlad resultava em punições cruéis, dignas de uma mente sádica: cozinhar pessoas, queimá-las em fogueiras, esfolamento, mutilações.
    A revolta inevitável das populações martirizadas e o interesse político da nobreza vizinha finalmente derrotou o tirano que foi capturado pelo rei Matias, da Hungria. Conta a lenda que, no cárcere, Vlad Drácula se divertia empalando pequenos animais que os guardas forneciam. imagem de VLAD THEPS

    Em 1474, depois de 12 anos encarcerado, o Empalador recuperou a liberdade pela via da negociação política e voltou a ocupar o trono da Valáquia. Dois meses depois, morria, aos 45 anos, ferido durante mais uma batalha contra os turcos.
    Sua cabeça foi cortada, conservada em mel e enviada ao sultão como troféu. Seu corpo, desapareceu em sepultura anônima.
    DRAKUL: DE EMPALADOR SÁDICO A VAMPIRO
    A relação entre o príncipe Vlad Tepes da Valáquia e o Conde Drácula foi estabelecida por supostos laços de família, forjados por uma espécie de sincretismo cultural popular que certamente inspirou o romancista Bram Stoker na construção do personagem que imortalizou a imagem do vampiro nobre linhagem, habitante de um castelo nos Montes Cárpatos. Ao guerreiro histórico misturaram-se as tradições mais antigas do povo romeno, superstições que refletem os terrores e a simplicidade religiosa dos camponeses.
    Ali, acredita-se que pessoas excomungadas, malditas pela Igreja Ortodoxa Oriental, que domina a região, depois de mortos, transformam-se em cadáveres ambulantes, os moroi. Seriam também condenadas ao vampirismo as crianças fruto de relações proibidas, as crianças pagãs – não batizadas – e o sétimo filho de um sétimo filho. A fantasia romena criou ainda os strigoi, demônios em forma de pássaro que saem à noite em busca de carne e sangue humanos.
    Processadas pela artes, lendas, história e tradição romenas resultaram no Drácula estilizado, estampado nos cartazes dos cinemas, fantasia do Dia das Bruxas. Era monstro, virou galã. O Drácula contemporâneo e globalizado é um produto em forma de imagem, símbolo do poder de tudo aquilo que, apesar de apavorante, é intensamente sedutor.
    posted by iSygrun Woelundr @ 8:03 PM   0 comments
    bhrahmanismo: O MITO DE KALI


    Na Índia, fenômenos e narrativas associadas ao vampirismo estão entre as mais antigas registradas na história das civilizações. Essas narrativas fazem parte do mito de Kali, uma divindade tântrica. O Tantrismo é uma escola doutrinária de magia que se utiliza de práticas iogues sexuais como instrumento de manipulação de energias vitais.

    A origem do culto à deusa Kali está situada em tempos imemoriais. Conta a lenda que durante uma batalha entre a deusa Durga e o demônio Raktabija, Kali fez sua primeira aparição. O terrível Raktabija haviaacuado Durga com um maléfico poder: cada gota derramada de seu sangue transformava-se em novo demônio, igual a Raktabija em força e aparência.
    Cercada por estes clones, Durga se viu sem saída; foi quando, surgida das trvas, Kali se apresentou e atacou o demônio de maneira singular: vampirizando-o, cravandosuas longas presas douradas no pescoço de Raktabija drenou e ingeriu todo o sangue encantado. Depois, voltando-se para os clones, devorou-os um a um.
    A partir dessa lenda, o mito de Kali instaurou-se e consolidou-se em numerosas seitas de adoradores que construiram seus templos em locais distantes das vilas e próximos aos locais de cremação. Kali estava definivamente associada à morte e ao signo do sangue.
    Por causa do apetite sanguinário da deusa, remanescente de seu confronto com o demônio Raktabija, surgiram os rituais de sacrificios humanos oferecidos em troca de proteção em situações de guerra, quando e contra inimigos pessoais.
    Um dia, porém, indignado com a crueldade dos rituais, um rei chamado Vikram resolveu proibir e punir semelhantes cultos. Ultrajada, Kali determinou-se à vingança. Tomando aparência de belíssima jovem, seduzu o rei Vikram e ficou grávida. Kali pretendia humilhar o rei com o fruto de suas relações mas a criança nasceu semi-morta.
    Inconformada, a deusa rasgou o próprio seio e alimentou o bebê com seu sangue poderoso e imortal. O menino sobreviveu e recebeu o nome de Dakini. Por isso, até hoje, os seguidores de Kali são chamados dakinis – os filhos de Kali, os vampros indianos.

    Dakini teve 13 filhos que teriam dado origem aos 13 clãs vampíricos, atualmente dispersos pelo mundo e dos quais, somente nove têm seus nomes de tradição conhecidos. Os 13 filhos de Dakini são também denominados Antediluvianos – ou seja, teriam existido numa época anterior ao famoso Dilúvio Bíblico, mencionado em diferentes teologias e confirmado pelas pesquisas arqueológicas e geo-físicas contemporâneas. Ainda de acordo com a crença popular, os devotos de Kali recebem como dádivas poderes paranormais e a garantia de uma morte sem sofrimentos.
    posted by iSygrun Woelundr @ 6:54 PM   0 comments
    psiches: MUITO ALÉM DO LIVREIRO DE CABUL
    por Ernesto Ribeiro
    Dystopia Blig

    Até na Noruega, os esquerdistas a odeiam: chamam-na de "etnocêntrica, insensível que não respeita as 'diferenças culturais' do Islã". Åsne Seierstad doou o dinheiro das vendas de seu livro para financiar escolas para mulheres de todas as idades e outras instituições que melhorem a vida do sexo feminino no Afeganistão. Mas não adianta: os pais e maridos não as deixam estudar ou trabalhar. O resultado você lerá agora.

    MULHERES AFEGÃS COMETEM SUICÍDIO POR FOGOAlisa Tang, Associated Press - publicado em 18/11/2006Embora imensos progressos fossem feitos no Afeganistão desde que o imperialismo ianque promoveu a queda da ditadura Taliban há cinco anos, não eliminaram a origem do Mal: o Islã. Os vencedores atacaram só o sintoma, não a doença. “Só cortamos um galho: a árvore do Mal continua crescendo.”O sangue gotejou para baixo do rosto da menina de 16 anos depois de outra surra por seu marido toxicômano (do Afeganistão vem mais de 90% da produção mundial de ópio e heroína, drogas liberadas no Islã). Devastada pela dor dessa vida, ela correu à cozinha, encharcou-se com gás de um lampião e ateou fogo a si mesma. Desesperadas para escapar da violência doméstica, casamento forçado e escravidão sexual, inúmeras mulheres no Afeganistão a cada ano cometem suicídio por fogo.O suicídio é uma fuga comum. A jovem Gulsum sobreviveu para contar sua história. Seu rosto bonito e pés delicados estavam intactos pelas chamas, mas embaixo de sua malha vermelha de gola alta, saia floral e chale branco, a sua pele está inchada e cicatrizou. Mais de um mês depois de sua tentativa, suas mãos ainda sangram. "Era minha decisão morrer" disse, sentando-se numa cama de hospital em Cabul e escondendo suas mãos deformadas embaixo de seu chale. Estatísticas de confiança em auto-imolação de âmbito nacional são difícil de estimar. Só na província de Herat, onde a prática foi bem informada e publicada, havia 93 casos no ano passado e 54 até agora este ano. MAIS DE 70% DAS MULHERES MORREM."É por todo o país… a tendência é crescente", disse Adrian-Paul, um voluntário ocidental que apóia mulheres e meninas em zonas de crise. O grupo viu meninas tão jovens com 9 anos de idade e mulheres de 40 se matando em fogo. Mas muitos incidentes permanecem escondidos, disse Adrian-Paul. "Muita auto-imolação e casos de suicídio não são informados á policia por razões religiosas, para razões de honra, vergonha, estigma. Há este manto de silêncio," disse esta semana nos trabalhos secundários de uma Conferência sobre Auto-Imolação em Cabul.Cinco anos depois da queda do repressivo regime Taliban, a violência doméstica afeta "uma maioria esmagadora" de mulheres e meninas afegãs, de acordo com um relatório recente da Womankind, um grupo internacional de direitos das mulheres. No relatório da Womankind, calcula-se que 60% a 80% dos casamentos afegãos são forçados. Mais da metade das mulheres afegãs são casadas antes dos 16 e muitas meninas impúberes são casadas com homens várias décadas mais. (Não se esqueça que o Islã é a única cultura do mundo que institucionalizou a pedofilia. Claro que sem consultar a opinião das vítimas, isto é, as crianças-esposas.)O câmbio de mulheres e meninas (entre muçulmanos, cada menina tem um preço), crimes não-resolvidos, dívidas ou disputas de lar também são comuns. Mulheres freqüentemente ainda são consideradas como cidadãos de segunda classe. Para Gulsum, o pedido de casamento veio com um gesto cultural simples seu pai não pode recusar: a cunhada do noivo coloca sua criança recém-nascida nos pés do pai — um ato significando pureza e inocência — junto com o pedido da mão da menina em casamento."Meu pai disse, O bebê é como um livro sagrado, então eu não posso dizer não." - diz a menina lembrando de seu brusco noivado com um velho de cabelo branco. "Na tradição de nosso país, quando nossos pais nos entregam para sermos casadas, nós não temos nenhuma escolha; só resta aceitar."Os recém-casados então mudaram-se para o Irã. Uma vez para fora de seu cuidado dos pais, seu marido afundou na heroína e no álcool, e as surras começaram. As surras tornaram-se piores quando confrontou seu marido sobre seus vícios. Da última vez que ele bateu nela, pôs-se fogo. Seu marido e a sua família não ajudaram a menina ardente. Seu vizinho embrulhou-a num cobertor para apagar o fogo e a levou ao hospital.O diretor de saúde do Hospital Público de Raoufa viu aproximadamente 150 casos de auto-imolação sobre os dois anos passados. "Digo-as para irem queixar-se ao governo, mas o governo não as ajuda, nem pune as pessoas que machucam estas mulheres."Isso é a distopia: o contrário da utopia. Pior que o purgatório. Uma sociedade onde é impossível haver prosperidade, respeito, liberdade, paz ou felicidade: onde as famílias são como campos de concentração, pais e maridos são odiosos, casamentos são espúrios e a vida é uma tortura tão insuportável que metade da população só pensa em morrer para escapar ao sofrimento. Só existe uma palavra para definir um lugar assim: Eu já cheguei a dizer que o Islã é o Inferno na Terra?

    LINKS:

    Afghan women commit suicide by fire - CHINA DAILY/AP 18/11/2006

    Suicide by fire: afghan women desperate to flee abuse - SUN NEWS WORLD/AP 18/11/2006

    ISLÃ: Bem Vindo ao Inferno
    posted by iSygrun Woelundr @ 6:42 PM   0 comments
    psiches: LEMÚRIA


    por Ernesto Ribeiro

    Dystopia Blig

    No meio de minhas investigações em Culturas e Sociedades, passei a pesquisar civilizações antigas (algumas pré-Históricas) avançadíssimas, que construíram pirâmides e artefatos científicos aparentemente elétricos e teriam até contatos com discos voadores! O testmunho destes contatos poderia ser visto hoje nos numerosos monumentos pré-históricos inexplicáveis encontrados em todo o mundo, como em Portugal, onde quatro menires sustentando um disco mostram uma disposição perfeita para dar a impressão de estar voando. Estes destes círculos de pedra, dos quais o mais famoso é o de Stonehenge (Inglaterra), possuem uma arquitetura e engenharia invariavelmente condicionada a uma relação com o mapa celeste do local. A Lemúria (também chamada continente MU) é citada no prefácio do Livro da Epopéia de Gilgamesh, a narrativa mais antiga da História Ocidental. O livro foi escrito há 5 mil e 500 anos pelos sumérios, a primeira civilização [ocidental] conhecida a inventar a escrita, e faz referências ao Grande Dilúvio de 10 mil anos atrás, ao final da última Era do Gelo em todo o planeta. Dizem as lendas que os sumérios foram os últimos descendentes do legado lemuriano.É provável que os mediterrâneos [como os gregos] tenham confundido a Lemúria com a Atlântida, pois o Oceano Pacífico não fazia parte do mundo conhecido deles; o Pacífico fica do outro lado da Terra, enquanto o Atlântico fica logo ali. Platão, um dos mais conhecidos filósofos do ocidente que fala da Atlântida, teria associado o continente perdido à destruição da avançadíssima sociedade matriarcal Minóica na Ilha de Creta, devastada por um vulcão e um maremoto.Alguns dizem que a catástrofe da Lemúria ocorreu há 9 mil anos, com o maior choque da História entre placas tectônicas, que quebraram a base da ilha, ou do continente. É provável que ninguém tenha sobrevivido. Mas antes disso eles teriam se expandido em colônias e feito contato com outras culturas em todo o mundo, nos 5 continentes. Isso, segundo as lendas dos fãs da Lemúria. Pra mim, eles não foram os únicos. Civilizações nascem, crescem e morrem, envenenadas por suas próprias falhas. Cada cultura pode gerar as sementes de sua própria destruição.A lenda diz que os lemurianos foram a terceira raça; eram super-humanos, de 3 metros de altura [gigantes] e asas, voando como "homens-pássaros". Foram amaldiçoados pelos deuses porque "sabiam demais" (contatos com ETs que chocariam a Humanidade?). Enquanto os atlantes tentaram conquistar a Terra, sendo derrotados pelas Amazonas. Ambas as civilizações destruídas por Hybris, em grego: o pecado da ambição de ser divino. Talvez os avanços deles fossem mesmo um empurrão forte demais para o resto de nós naquela época.



    Lemúria e Atlântida são dois mistérios geo-histórico-antropológicos. Jamais a ciência oficial encontrou uma evidência inquestionável da existência desses dois continentes porém, a tradição de muitos povos (maias, egípcios, polinésios etc.) se refere a uma fantástica civilização que existiu muito antes dos antigos povos conhecidos terem começado a escrever sua história.Na bruma desse passado tão remoto, Lemúria e Atlântida, não raro, são confundidas, como se fossem uma só nação ou como se as duas civilizações tivessem sido parte de um mesmo período geológico. Entretanto, para os estudiosos ocultistas não há confusão. Os teósofos, especialmente, distinguem com clareza lemurianos e atlantes como duas raças humanas distintas que se sucederam no processo de evolução da espécie humana. Ambos foram povos fisicamente diferentes do sapiens atual: ambas, foram raças de gigantes em estatura e detentoras de um conhecimento científico tão ou mais avançado que a humanidade atual.
    Lemúria na WikipediaLemúria é o nome de uma suposta terra desaparecida, de localização incerta, entre os oceanos Índico e Pacífico. As ciências - história, geologia, arqueologia etc. - não reconhecem sua existência mas a Lemúria é amplamente aceita entre os estudiosos ocultistas e povos como o Tamil, da Índia. O "continente perdido" teria sido engolido pelo mar em um cataclisma geológico. A Lemúria não é o único continente submerso da "história não-oficial" da Terra. Também a terra da Atlântida teria sido engolida pelo oceano. A palavra "Lemúria" foi cunhada em 1864 pelo geólogo Philip Sclater no artigo The mammals of Madagascar, publicado no The Quarterly Journal of Science. Intrigado com a presença de fósseis de lêmures em Madagascar e na Índia, mas não na África nem no Oriente Médio, Sclater supôs que Madagascar e Índia fossem a parte que sobrou de um extenso continente submerso ao qual denominou "Lemúria" por causa dos seus característicos lêmures. [Atualmente, os lêmures, mamíferos semelhantes aos macacos, somente são encontrados em Madagascar e ilhas adjacentes.]Sobreviventes da Lemúria:Em 1894, Frederick Spencer Oliver publicou A Dweller on Two Planets, escrito no qual afirma que sobreviventes da Lemúria viviam no Monte Shasta, a norte daCalifórnia. Habitariam um complexo de túneis dentro da montanha e, ocasionalmente poderiam ser vistos em suas visitas à superfície (vestidos com túnicas brancas).Em 1930, Guy Warren Ballard fundou a I AM Fundation, uma sociedade que pretendia seguir os Mestres Ascendentes da Grande Irmandade Branca. Atualmente, muitos grupos mais ou menos tradicionais reivindicam a originalidade de seus mestres ascencionados como: Bridge to Freedom (Ponte da Liberdade), Summit Lighthouse, Church Universal and Triumphant, Temple of The Presence e Hearts Center.

    LEMÚRIA WIKIPEDIA

    A referência a "continentes perdidos" e grandes catástrofes planetárias é um dado presente nas tradições de muitos povos antigos. O Gênesis da Bíblia judaico-cristã, mesmo em linhas gerais, descreve um passado cósmico e geológico repleto de notáveis movimentos transformadores da face da Terra; o "Dilúvio" é o mais chamativo destes fenômenos mas a própria criação "em sete dias" se afigura como um processo complexo e longo de formação do ecossistema atual, processo chamado terraforming (earthforming).Os "Dilúvios" aparecem ainda entre os Sumérios e a epopéia Gilgamesh, da mitologia sumeriana, é considerada como fonte de onde deriva o texto do Gênesis hebreu. Também na Bíblia há personagens que contradizem a interpretação simplista de uma antropogênese que começa em um "Adão indivíduo". Os anjos e os gigantes são alguns desses personagens intrigantes; indicam que devem ter existido tipos diferentes humanóides antes do homem tal como é bioquímicamente configurado hoje.Na tradição Maia também aparecem reminiscências que se referem a um continente no Pacífico, destruído por atividade vulcânica. Esta mesma lenda consta dos textos sâncritos chamados Rutas. A literatura Tamil fala de um reino mítico chamado Kumari Kandam, comparável à Lemúria, que submergiu. Ali ficava a cidade de Puhar. Dali eram originários os Drávidas, povo do sul da Índia.TAMIL: Grupo étnico que vive no sul da Índia e no Sri Lanka que possui registros históricos de mais de dois mil anos. A "identidade Tamil" é essencialmente lingüística pois falam a "primeira linguagem" desde tempos imemoriais: o idioma tamil. São relacionados aos drávidas.Em outra tradição, a hipótese reptiliana, a Lemúria, um continente submerso no Pacífico, foi o berço de uma raça de criaturas híbridas, répteis-humanos, os nagas ou dragons. É uma crença presente na cultura do Camboja, Austrália, Índia, povos pré-colombianos etc.. Esta foi uma raça que "pecou" pelo uso da magia negra. Para os intérpretes da mitologia, o termo "dragão" e "serpente", são usados de modo simbólico significando a grande sabedoria, o conhecimento avançado deste povo extinto cujas maravilhosas invenções foram lendariamente entendidas como "magia".Para os teósofos estudiosos da Doutrina Secreta de H.P. Blavatsky, os lemurianos foram os "homens da terceira raça", gigantes e hermafroditas, mentalmente pouco desenvolvidos (e por isso também chamado "SEM-MENTE") e espiritualmente puros até a metade de seu ciclo de existência, quando seus descendentes começaram a nascer heterosexuais, homens e mulheres. Este foi o primeiro passo para um tipo de reprodução que iria se desenvolver dali por diante: a reprodução sexuada (os modos anteriores foram a EXUDAÇÃO e o BROTAMENTO). Este episódio é compreendido pelos ocultistas como a verdadeira "queda"; queda do ser humano na matéria.Atlantes e Lemurianos foram contemporâneos somente por um tempo da história. Os Atlantes, homens da quarta raça, também foram gigantes, menos espiritualizados e mais materializados. Sobreviveram aos Lemurianos, que foram extintos com seus territórios, engolidos por uma catástrofe geológica que envolveu terremotos e erupções vulcânicas.

    Na época da extinção dos lemurianos a Atlântida era uma civilização florescente. O que restou de ambos os povos está perdido, soterrado por camadas de solo multimilenares ou submerso, sob as águas do Pacífico e do Atlântico.

    LINKS RELACIONADOS:

    LEMÚRIA - IN Cristal Links

    LEMÚRIA - IN Domínios Fantásticos

    LEMÚRIA - nos quadrinhos

    posted by iSygrun Woelundr @ 5:52 PM   0 comments
    PSICHES: influências de Kant no Direito
    O juíz Renato Vasconcelos Magalhães tem uma trabalho muito didático apontando as influências de Kant no Direito. Veja um trechinho:

    "O filósofo das três críticas, como mais tarde viria a ser conhecido, inspirou-se para a construção do seu sistema filosófico nas correntes que, até então, predominavam: o Racionalismo dogmático de DESCARTES, LEIBNIZ E ESPINOZA e o Empirismo cético de BACON, HUME E LOCKE. Os racionalistas acreditavam que a busca das verdades absolutas poderia (e deveria) ser feita sem a intervenção dos sentidos que, de certa forma, obstaculizavam o conhecimento e, por conseguinte, obscureciam a verdade.

    O conhecimento, para a doutrina racionalista, seria fruto de uma simples faculdade, a razão. ESPINOZA professava que "se encontrará a possibilidade de atingir as coisas particulares partindo do todo concreto, em que não haverá mais a dualidade de sujeito e objeto, pois no todo estes dois são idênticos".

    Partindo deste raciocínio chegaríamos à conclusão que o todo na filosofia de LEIBNIZ corresponderia à figura de Deus que, através do seu conceito, unificaria as idéias e os seus objetos, o que dispensaria a causalidade entre as coisas e o conhecimento. Por outro lado, os empiristas creditavam todo o sucesso das suas investigações filosóficas à experiência.

    Quanto mais próximos dos sentidos e, logicamente, mais distantes da razão, mais seguro seria o conhecimento. Com os empiristas e, precisamente com BACON, não se colocaria mais o problema do conhecimento da "coisa em si", porque o intelecto somente conseguiria atingir, através da experiência, os fenômenos, aquilo que se perceberia sensorialmente. Daí o ceticismo desta corrente. Assim, para os empiristas, o conhecimento seria fruto de uma outra faculdade, a sensibilidade.

    Durante a primeira parte de sua atividade filosófica, que alguns autores costumam dividir em quatro, Kant deixou-se levar pelo racionalismo dogmático tendo, mais tarde, sido desperto deste sono através do empirismo cético.

    Ocorre que nenhuma destas correntes, se vistas isoladamente, responderia ao anseio filosófico de Kant. A primeira corrente, ao se ater somente à razão humana, não conseguiu criar uma teoria que explicasse a própria razão como elemento inconteste de todo o conhecimento, como assevera IRINEU STRENGER: "tecia uma rede metafísica e racional em torno do conhecimento de Deus, do mundo e da alma humana, sem ocorrer uma averiguação indagando com que direito confiava cegamente na pura razão humana em assuntos que sobrepassam todo os limites da experiência possível".

    Cria-se na razão como uma fé. A Segunda corrente, por seu turno, afirmava que todo o conhecimento partiria da experiência, contudo não formulava princípios seguros que embasassem sua teoria: tendo a matemática e a física verdades necessárias e universais e sendo os dados da experiência contigentes e particulares, essa necessidade e universalidade não derivaria da experiência, teriam uma outra fonte e qual seria esta?

    É exatamente neste ponto do seu desenvolvimento filosófico que Kant aparece com suas três Críticas, fazendo confluir as doutrinas filosóficas anteriores, procurando uma resposta ao problema que ora se colocava: como chegar ao conhecimento sem cair nas antípodas do racionalismo e do empirismo.

    A resposta vem com a Crítica da Razão Pura (1781), Crítica da Razão Prática (1788) e Crítica do Juízo (1790). Com estas três obras Kant procura tanto responder a uma filosofia especulativa, essencialmente teorética, quanto uma filosofia prática.

    Superficialmente, já que nosso intuito não é precisamente esboçar a teoria filosófica de Kant, mas tão somente verificar a contribuição de seu pensamento para a filosofia do Direito, arriscamo-nos a comentar, em síntese apertada, que dentro do sistema kantiano a razão pura haveria de ser um conjunto de conceitos puros "a priori", deduzidos pela razão da experiência, enquanto que a razão prática deveria abranger os princípios puros do exercício da razão pura prática no campo da Moral e do Direito.

    Assim, a doutrina do Direito encontra-se inserta na obra kantiana na efetivação da razão prática, que proporciona os princípios básicos de sustentação a uma metafísica dos costumes. Ao justificar esta metafísica Kant assevera: "se um sistema de conhecimento ´a priori´ por puros conceitos se chama metafísica, uma filosofia prática, que não tem por objeto a natureza, mas a liberdade do arbítrio, pressuporá e requererá uma metafísica dos costumes"
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:40 PM   0 comments
    Os cristais de 2007

    Os cristais são utilizados das mais variadas maneiras para proporcionar um equilíbrio físico (também mental e espiritual). Podem ser colocados em um ambiente como objetos de adorno ou imersos em água pura. Aconselha-se que sejam expostos sob a ação da luz solar, para proporcionar melhor seu efeito curativo. Servem como meio na busca de respostas durante a meditação.
    Através deles, criamos mudanças nas vibrações no campo sutil, além do físico. Corpo e ambiente ficam repletos de energia devido a sua capacidade de trazer para o nosso nível, as freqüências das vibrações superiores. O que eles podem fazer por nós, é melhorar a qualidade de vida, favorecendo a meditação, curando dores localizadas ou contribuindo para a tomada de uma decisão importante.
    Os cristais de 2007 são:
    Citrino, Topázio, Água-marinha e Quartzo
    Citrino
    Utilização: Cristal indicado para proteger o ambiente de trabalho.
    O nome citrino é derivado do latim citrus, devido à cor amarelo-limão. Desencadeia uma força vibrante maior onde quer que esteja e com quem esteja usando.
    É o mineral mais indicado para ser usado no ambiente de trabalho (sobre a mesa ou estante) para estimular a criatividade.
    Esta pedra é utilizada nos negócios e na educação. O propósito do citrino é desenvolver a autodisciplina para viver com maior conscientização.
    Utilização:Cristal indicado para proteger o ambiente de trabalho.
    O nome citrino é derivado do latim citrus, devido a cor amarelo-limão. É artificialmente criado pelo aquecimento da ametista (qualidade inferior) em 480 graus. Por isso, poderia ser chamado de "ametrina".

    É recomendado para ser usado no segundo chackra (ponto de energia) e restabelecer problemas urinários, distúrbios do fígado ou rins. Desencadeia uma força vibrante maior onde quer que esteja e com quem esteja usando.
    É o mineral mais indicado para ser usado no ambiente de trabalho, sobre a mesa ou estante para estimular a criatividade. Esta pedra é utilizada nos negócios e na educação. O propósito do citrino é desenvolver a autodisciplina para viver com maior conscientização.

    Topázio
    Utilização: Concede a nobreza da vida amorosa, além de proporcionar a esperança.
    O topázio recebeu seu nome da fabulosa Ilha Vermelha de Topázios ou Topazin (ilha Zebeirget, no mar vermelho) que significa "buscar". Em hindu, o topázio significa "fogo" e, portanto, serve para energizar o corpo especialmente durante o sono.
    As pessoas identificam o topázio tipicamente amarelo, mas a maioria é incolor. É um cristal duro. O topázio é associado às pessoas ricas.
    É ideal para a motivação no trabalho ou no estudo. O topázio pode ser aplicado na meditação ou em sessões de cura para ativar os centros mais elevados de energia. Dá nobreza à vida sentimental.

    Utilização: Concede a nobreza da vida amorosa, além de proporcionar a esperança.
    O topázio recebeu seu nome da fabulosa Ilha Vermelha de Topázios ou Topazin (ilha Zebeirget, no mar vermelho) que significa "buscar". Em hindu, o topázio significa "fogo" e portanto, serve para energizar o corpo especialmente durante o sono.

    As pessoas identificam o topázio tipicamente amarelo, mas a maioria é incolor. É um cristal duro. O topázio é associado às pessoas ricas.
    É ideal para a motivação no trabalho ou no estudo, além de evitar qualquer tipo de doença transmissível. Foi usada por dois Papas (Clemente VI e Gregório II) para afastar a peste e por isso, aumentou a crença na eficácia dos poderes desta gema.
    O topázio pode ser aplicado na meditação ou em sessões de cura para ativar os centros mais elevados de energia. Dá nobreza à vida sentimental.

    Água-marinha
    Utilização: Mineral da juventude proporciona esperança, concentração e bem-estar.
    Mineral cuja palavra deriva do latim "água do mar", sempre foi considerada a pedra de sorte dos marinheiros. Também é conhecida como "pedra sagrada".
    Devido ao seu nome é também considerada protetora dos viajantes e embarcações. É recomendada para ser usada visando o bem-estar do chackra (ponto de energia) laríngeo; ou seja, garganta e tireóide.
    Também ajuda os estudantes, aumentando a concentração. Desenvolve poderes mediúnicos. Seu propósito é expressar a verdade universal.

    Utilização: Mineral da juventude, proporciona esperança, concentração e bem-estar.
    Mineral cuja palavra deriva do latim "água do mar", sempre foi considerada a pedra de sorte dos marinheiros. Também é conhecida como "pedra sagrada". O Papa Júlio II possuía uma água-marinha de cinco centímetros de comprimento, incrustada na sua tiara.

    Devido ao seu nome é também considerada protetora dos viajantes e embarcações. É recomendada para ser usada visando o bem-estar do chackra (ponto de energia) laríngeo; ou seja, garganta e tireóide.
    Também ajuda os estudantes, aumentando a concentração. Desenvolve poderes mediúnicos. A água-marinha é a pedra da juventude, da esperança e da saúde. Seu propósito é expressar a verdade universal. Segundo Kevin Sullivan, "tem a função de fortalecer os órgãos purificadores, como o fígado, baço, tireóide e rins. Também é benéfica para os olhos, os maxilares, o estômago, os dentes e a garganta".

    Quartzo
    Utilização: Quando colocado sobre o corpo, consegue dissolver os nós que bloqueiam o fluxo de energia.
    Em latu sensu, a palavra "quartzo" está diretamente associada aos minerais com a mesma composição química da ametista, citrino, olho-de-tigre etc.
    Doze por cento da crosta terrestre é formada por quartzo. Ele purifica os centros de energia do corpo e quando deixado ao lado da cama, proporciona maior clareza aos sonhos. Este mineral mostra o caminho da percepção e da harmonia. Pode ser utilizado por pessoas que sofrem de "mania de limpeza".

    Utilização: Quando colocado sobre o corpo, consegue dissolver os nós que bloqueiam o fluxo de energia.
    Em latu sensu, a palavra "quartzo" está diretamente associada aos minerais com a mesma composição química da ametista, citrino, olho-de-tigre etc. O diamante sempre foi o mineral mais desejado e na falta deste, nos rituais sagrados, o quartzo era o seu substituto.

    Doze por cento da crosta terrestre é formada por quartzo. Ele purifica os centros de energia do corpo e quando deixado ao lado da cama, proporciona maior clareza aos sonhos. Este mineral mostra o caminho da percepção e da harmonia.
    Alguns quartzos tem no seu interior bolhas de água formadas pela hidrólise, ou seja, a reação da água sobre um composto de íons de hidrogênio. Quando colocado sobre o corpo, dissolve os nós que bloqueiam o fluxo da energia. Pode ser utilizado por pessoas que sofrem de "mania de limpeza".

    (Monica Buonfiglio)

    Pietra
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:27 PM   0 comments
    Como atrair os anjos da prosperidade

    O significado das flores
    Uma das formas para atrair os anjos da qualidade Arcanjo é comprar ou ganhar flores. Cada vez que se é presenteado com flores, o anjo aproveita para dar um recado.Além disso, as flores têm a força de cortar as demandas. Muitos acreditam que elas substituem os incensos. As flores manifestam a extrema diversidade do universo, a profusão e a nobreza da dádiva divina.
    Veja o recado do anjo através de algumas flores:
    Alecrim: seja cauteloso, calmo. Aceite as convenções.
    Amarilis: um problema sério está sendo resolvido. Você passará por um período de sorte. Seja paciente com as críticas.
    Amor-perfeito: boa hora para resolver questões de justiça. Perdoe e desculpe.
    Cipreste: fase de extrema curiosidade. Atração por fatos extraordinários.
    Cravo: agilização e purificação do ambiente. Religiosidade. Conquista realizada. Vontade de impressionar, vaidade.
    Crisântemo: supere a tendência ao isolamento. Evite se justificar. Fase de honestidade, confiança, harmonia e conhecimento. Lute pela justiça.
    Flores do campo: hora de libertar-se. Fase de despojamento, simplicidade e jovialidade.
    Gerânio: momentos audaciosos. Pioneirismo.
    Hortênsia: grande força de concentração. Hora de ser mais solidário(a).
    Lírio: dignidade, pureza. Tenha mais disposição. Esqueça a timidez. Espere e aceite o apoio da família.
    Margarida: criatividade na hora da dúvida.
    Orquídea: seja mais independente! Viva com seus próprios recursos. Não espere nada de graça da vida. Fase avessa às discussões.
    Papoula: não seja comodista. Cuidado, o tempo está passando.
    Rosa: elegância, ternura, desapego dos bens materiais. Seja mais ativo.
    Violeta: não fique indeciso (a). Um (a) amigo (a) próximo (a) está a caminho para ajudá-lo (a). Hora de contar com a ajuda de todos.
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:23 PM   0 comments
    magia: O que nos traz o Ano 2007 do Porco ou Javali

    Segundo uma antiga lenda chinesa, Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos presentes. Apenas doze animais compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: o Rato; O Boi ou Búfalo; o Togre; O Coelho; o Dragão; a Cobra ou Serpente; o Cavalo; a Cabra ; o Galo; o Macaco; o Cão; o Porco ou Javali. O Cavalo de Fogo rege a cada 60 anos.
    Segundo o horóscopo chinês, em 18 de Fevereiro de 2007 tem início o ano do Javali (Zhu).
    Um aspecto a ser destacado no período é o favorecimento dos valores ligados à família e ao lar, como explica Neil Somerville, estudioso da arte astrológica chinesa, no seu livro "O Seu Horóscopo Chinês para 2007". O astrólogo destaca como tendências do ano do Javali a expansão, o prazer, o movimento e a generosidade. Será um período de mudanças no poder e favorecimento a grande ajuda aos necessitados. "Pessoas que ocuparam o poder durante algum tempo irão agora ceder a vez a outros", escreve.
    O novo ano promete ser um mergulho no conhecimento: "Júpiter influencia para a busca de um conhecimento maior de si, do outro e de tudo que está ao redor e favorece a ânsia pelo conhecimento profundo, que vai além do que já existe. Júpiter é o desejo, é a ousadia impulsiva, o que leva o indivíduo adiante, mas como tudo tem duas faces, o ano terá favorecido o aspecto do exagero, da falta de limites"
    Júpiter é também o regente do signo de Sagitário, e, em 2007, estando a transitar por esse signo. Graças a essa ebulição de energias positivas, os sagitarianos têm uma forte tendência, em 2007, para a conquista dos seus objetivos.
    pravda
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:15 PM   0 comments
    MAGIA: Astrologia das Estações


    (Signos invertidos nos dois hemisférios da Terra)


    Carl Gustav Jung, psicólogo suíço:

    - "Nascemos num dado momento, num dado lugar e teremos, como os vinhos célebres, as qualidades do ano e da estação que nos viram nascer..."

    ________________________


    A Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano.

    A prova de que a Astrologia foi totalmente concebida e desenvolvida em cima do fenômeno das Estações do Ano está no seguinte fato:

    A visão que a Astrologia tem do Universo é "geocêntrica".

    Sendo "geocêntrica" a visão que a Astrologia tem do Universo, isso significa que, as bases "astronômicas" da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção.

    Se as bases astronômicas da Astrologia estão totalmente equivocadas, desde a sua concepção, isso significa que todos os conceitos, que foram estabelecidos sobre essas bases, também estão equivocados.

    Em função da visão geocêntrica do Universo, tudo o que a Astrologia concebeu, em termos de posicionamento dos "Astros", no espaço, em relação à Terra, está totalmente equivocado.

    Na verdade, em termos de relação entre os "Astros" e a "Terra", por causa da visão geocêntrica do Universo, a Astrologia só acertou - e mesmo assim apenas pela metade - o fenômeno das Estações do Ano.

    O fenômeno das Estações do Ano não acontece exatamente como a Astrologia imaginou, mas, pelo menos acontece, e foi em cima do fenômeno das Estações que a Astrologia estabeleceu os seus princípios.

    Desde a sua concepção, tudo o que a Astrologia viu, no espaço, não corresponde à realidade astronômica.

    Porém, como o que realmente importava era estabelecer uma relação, uma ligação entre os fenômenos que aconteciam na Terra e os "aparentes movimentos celestes", a Astrologia conseguiu desenvolver um "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que parecia mostrar e explicar a relação entre os fenômenos ocorridos na Terra e os movimentos dos Astros no espaço.

    A impressão que se tinha, quando a Astrologia estava sendo concebida, era a de que a Terra fosse uma planície estática e de que todo o espaço se movesse sobre ela.

    E foi a partir dessa impressão que a Astrologia começou a ser concebida.

    Quando estava sendo concebida, a Astrologia percebia que alguns fenômenos se repetiam sobre a Terra, de maneira cíclica, e que havia uma certa coincidência entre a repetição dos fenômenos e alguns posicionamentos de alguns Astros no espaço.

    E foi a partir daí, dessa observação, que a Astrologia pode imaginar um Zodíaco, um caminho no espaço, por onde os Astros pareciam passar com freqüência, e foi também a partir daí que a Astrologia pode identificar pontos nesse caminho, que coincidiam com os fenômenos que aconteciam na Terra.

    E foi assim que a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, e dividiu o Zodíaco em doze espaços, e deu a cada espaço um nome, um Signo, que servisse para representar os fenômenos que aconteciam na Terra.

    Quando a Astrologia concebeu e desenvolveu o Zodíaco, a impressão que se tinha era a de que o Sol caminhasse pelo espaço, pelo Zodíaco, e que os fenômenos iam acontecendo, na Terra, conforme ele ia caminhando, passando de um espaço para o outro, de um Signo para outro, até completar toda a caminhada e começar tudo de novo, e de novo, e de novo...

    A Astrologia foi concebida pelos Astrólogos do Hemisfério Norte a partir do ano 2000 A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano.

    Naquela época os Astrólogos achavam que a Terra era uma "superfície plana" e que o "espaço celeste" era um "teto arqueado" que se movia sobre ela, juntamente com os demais Astros.

    Devido ao fato de os doze Signos dentro do Zodíaco serem a representação exta das Estações do Ano, e porque elas só foram descobertas no ano 2000A.C., esse se torna, de fato, o ano da concepção da Astrologia.

    Mas, o que realmente importa saber, é o que aconteceu com a Astrologia depois que Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" que estabelece a Terra como ponto fixo central do Universo e que mostra os Astros e o próprio Universo girando ao seu redor.

    A criação do "Sistema Cosmológico Geocêntrico" de Ptolomeu data do século II D.C., e é a partir dessa data que a Astrologia realmente se torna interessante como objeto de estudo. Desde o ano 2000A.C., quando os babilônios descobriram as Estações do Ano, os Astrólogos consideram que a Terra seja o centro do Universo.

    Esse conceito foi oficializado por Cláudio Ptolomeu, astrônomo, matemático e geógrafo, que nasceu e viveu em Alexandria, até o ano 180D.C.

    Cláudio Ptolomeu criou o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" e estabeleceu o princípio das "influências cósmicas", que é parte fundamental da atual prática astrológica.

    Cláudio Ptolomeu achava que a Terra era o centro do Universo e que os astros (planetas - incluindo o Sol e a Lua) giravam ao redor dela, dentro de uma esfera sólida à qual se fixavam as estrelas.

    Desde quando foi criado por Cláudio Ptolomeu, o "Sistema Cosmológico Geocêntrico" passou a ser usado pelos Astrólogos em seus estudos astrológicos da 'posição e influência dos astros sobre os fenômenos da Natureza e o destino e comportamento dos homens'.

    Atualmente, no século XXI, a Astrologia está disseminada por toda a Terra, ao contrário do que acontecia até o século XVI, quando somente era conhecida na região terrestre que corresponde ao Hemisfério Norte, onde ela foi concebida, criada e desenvolvida.

    Aliás, até o século XVI, os Astrólogos não imaginavam, de forma alguma, qualquer possibilidade de, em alguma parte da Terra, ocorrerem fenômenos diferentes dos que eles conheciam, como, por exemplo, Estações do Ano diferentes; para eles eram sempre as mesmas Estações do Ano que aconteciam em toda a Terra.

    Muito embora estivessem situados em um espaço territorial que correspondia somente à metade da Terra, os Astrólogos pensavam que o espaço territorial correspondesse a toda a Terra, e dessa forma eles estabeleceram todos os conceitos astrológicos que são conhecidos até a época atual - século XXI.

    Atualmente, os Astrólogos já não falam em "Sistema Geocêntrico", eles preferem "Sistema Homocêntrico", porque consideram que o "homem" - ser humano - seja o ponto central, e que, em torno dele, giram todas as coisas do Universo ( o que quer dizer exatamente a mesmíssima coisa, porque o homem está na Terra)...

    A Astrologia e a Astronomia foram concebidas e desenvolvidas de acordo com o conceito "geocêntrico" e existiram em conjunto até, pelo menos, o século XVI, quando começou a se discutir a possibilidade do conceito "heliocêntrico".

    A prova definitiva do heliocentrismo, através do movimento de translação da Terra, só foi dada por James Bradley, em 1726, através da descoberta do fenômeno da aberração das estrelas, o qual só podia ser explicado através da imposição de que a Terra girasse em torno do Sol.

    E a prova do movimento de rotação da Terra só foi dada por Jean Foucault em 1852, através da experiência do Pêndulo que leva seu nome.

    Dessa forma pode-se dizer que o conceito heliocêntrico somente passou a existir, "oficialmente" a partir do século XIX, quando então ficaram provados os dois movimentos da Terra em torno do Sol: rotação e translação.

    A pergunta importante a ser feita é a seguinte:

    - Se o geocentrismo não existe, se é uma mentira, tal como está provado e comprovado, como pode durar tanto tempo, sendo aceito como "verdadeiro" por, praticamente, todos?

    A resposta é a seguinte:

    - O geocentrismo se sustentou durante tanto tempo (quase 4000 'quatro mil' anos) porque, apesar de ser uma visão equivocada do Universo, conseguiu estabelecer (ainda que pela metade) o fenômeno das quatro Estações do Ano.

    As quatro Estações do Ano são, praticamente, o único fenômeno que pode ser observado, quase que da mesma forma, tanto através do conceito geocêntrico (que não existe) como através do conceito heliocêntrico.

    E mesmo o fenômeno das quatro Estações do Ano não foi visto de modo total, através do conceito geocêntrico, porque, como a Terra era considerada um ponto fixo no centro do Universo, pensavasse que as Estações do Ano abrangessem, do mesmo modo, toda a superfície terrestre.

    Foi somente através do conceito heliocêntrico que se pode provar que a Terra possuía dois, e não apenas um, ciclos sazonais, cada um acontecendo em uma data diferente do outro, nos dois hemisférios terrestres: fenômeno que acontece por causa da inclinação de 23°5 de inclinação que a Terra mantém constantemente no seu eixo de rotação, o que só pode ser percebido através do conceito heliocêntrico.

    Até a descoberta do "sistema heliocêntrico", tanto a astrologia quanto a astronomia estabeleceram todos os seus princípios através da equivocada visão geocêntrica do Universo, e as Estações do Ano foram o fenômeno que deu sustentação a tudo quanto foi concebido, a começar pela criação do Calendário, e pela concepção do Zodíaco e sua divisão em doze Signos, cada um representando um período das Estações do Ano.

    A partir da descoberta do "sistema heliocêntrico", a astrologia e a astronomia se separaram, tendo a astrologia assumido o conceito heliocêntrico, enquanto a astrologia decidiu permanecer com o conceito geocêntrico.

    E, desde então, pode-se dizer que a astrologia tornou-se uma "pseudociência", porque as suas afirmações, especialmente quanto a posicionamentos astrais (relação Terra/Lua/Sol/Planetas/Signos) continuou a ser feita de maneira totalmente equivocada, sem qualquer correspondência com a verdade heliocêntrica, e a única afirmação astrológica que ainda encontra uma base de sustentação, mesmo sendo feita através do "inexistente sistema geocêntrico", é o fenômeno das quatro Estações do Ano - ainda que pela metade.

    No mais, todos os posicionamentos astrais que a astrologia utiliza são falsos, porque estão baseados na visão geocêntrica do Universo.

    Mas, apesar de tudo isso, se alguém me perguntar se eu acredito que a astrologia possa ser levada a sério, e se os Signos realmente servem para identificar as qualidades das pessoas(?), a minha resposta será "sim". Porque entendo que os Signos sejam a representação exata das quatro Estações do Ano e que, vistos dessa forma, eles realmente fazem sentido.

    Mas, também, insisto na afirmação de que os Signos são diferentes e opostos nos dois hemisférios da Terra, porque, nos dois hemisférios, as Estações do Ano são diferentes e opostas - e os Signos são exatamente o que são as Estações do Ano.

    Em relação aos dois hemisférios da Terra, para não se considerar a inversão de Signos nas mesmas datas do Calendário, no mínimo, há de se considerar que existem dois tipos de cada Signo nas mesmas datas e estabelecer o quanto há de diferença entre um tipo e o outro.

    Simbolicamente, quando o Signo Áries aparece no espaço, na Terra o fenômeno dos ciclos sazonais tem início nos dois hemisférios: começando com a Primavera no Hemisfério Norte e com o Outono no Hemisfério Sul.

    Sem considerar a inversão dos Signos, de acordo com as Estações do Ano de cada hemisfério, no mínimo os Signos devem ser vistos assim:

    Áries/Primavera e Áries/Outono;

    Touro/Primavera e Touro/Outono;

    Gêmeos/Primavera e Gêmeos/Outono.

    Câncer/Verão e Câncer Inverno;

    Leão/Verão e Leão/Inverno;

    Virgem/Verão e Virgem/Inverno.

    Libra/Outono e Libra/Primavera;

    Escorpião/Outono e Escorpião/Primavera;

    Sagitário/Outono e Sagitário/Primavera.

    Capricórnio/Inverno e Capricórnio/Verão;

    Aquário/Inverno e Aquário/Verão;

    Peixes/Inverno e Peixes/Verão.

    Para entender o que estou afirmando, basta perceber o seguinte:

    Astrologia = Simulacra
    A astrologia, por ser toda ela baseada no conceito geocêntrico, da forma empírica como foi concebida, como foi desenvolvida e como é estudada e aplicada até agora, início do século XXI, ela é apenas uma "simulacra".

    Basta uma folheada num livro de astrologia para se perceber um grande número de erros, de imperfeições, de omissões e/ou de desatualizações na parte referente à Astronomia.

    O problema é que os livros de astrologia são usados tanto pelos curiosos, como pelos alunos, e pelos professores de astrologia, e são, basicamente, a única referência disponível sobre o assunto.

    E dessa forma que o acontece é o seguinte: o curioso recebe a informação errada, o professor aprende errado, ensina errado, o aluno se torna professor e o ciclo da ignorância se fecha e perpetua.

    É muito comum que se diga que o levantamento de um Mapa Astral é um processo astronômico, e que a descrição, a avaliação, a interpretação dos dados do Mapa Astral são um processo astrológico.

    Também se diz que a astrologia lida com ângulos entre planetas e a observação dos seus efeitos sobre os seres vivos da Natureza terrestre. Há quem considere a astrologia uma "ciência" que investiga a ação dos corpos celestes (astros) sobre os objetos animados e inanimados e como eles reagem a tal ação.

    A realidade, entretanto, mostra uma verdade completamente diferente.

    Da forma como vem sendo praticada, desde quando foi concebida, a Astrologia pode ser comparada a qualquer outra "arte divinatória" como Urim e Turim, Tarô, Runas, I Ching, Cartas Ciganas, Grafologia, Numerologia, Quiromancia, Búzios, Bola de Cristal, Alectoromancia, Apatomancia, Geomancia, Fisiognomonia, Aeromancia, Oniromancia, Piromancia, Oráculo de Delfos, Rabdomancia, Cromniomancia, Filorodomancia, Xilomancia...

    No tempo em que o conceito geocêntrico era o único conhecido, a astrologia e a astronomia se valiam dos seus dados para estabelecer os seus princípios.

    A partir do momento em que o conceito geocêntrico foi provado ser equivocado, dando lugar ao conceito heliocêntrico, a astrologia e a astronomia se separaram, e cada uma passou a estabelecer os seus princípios de acordo com um conceito diferente: todos os princípios astronômicos passaram a ser definidos de acordo com o conceito heliocêntrico, enquanto todos os princípios astrológicos "continuaram" a ser definidos de acordo com o "equivocado conceito geocêntrico", e, desde então, a astrologia deixou de ser considerada uma ciência e passou à categoria de "pseudociência", tornando-se, simplesmente, uma "arte divinatória".

    Atualmente, qualquer pessoa, com um mínimo de senso de observação, pode perceber que os posicionamentos dos "astros", em um Mapa Astrológico, ou uma Carta Astral (calculados de acordo com o conceito geocêntrico), não têm qualquer correspondência com o real posicionamento do "astros", de acordo com o conceito heliocêntrico.

    E dessa forma pode-se dizer, sem qualquer possibilidade de engano, que a astrologia, vista desta forma, é apenas uma "simulacra".

    A astronomia rendeu-se à evidência dos fatos, rompeu com o conceito geocêntrico, assumiu o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como ciência; a astrologia, por sua vez, negou a evidência dos fatos, manteve-se presa ao conceito geocêntrico, recusou o conceito heliocêntrico e firmou-se definitivamente como "não ciência".

    Da mesma forma que fazia quando foi concebida, a astrologia ainda mostra, atualmente, a Terra como sendo um elemento fixo, em torno do qual giram os outros elementos, e desta forma ainda fazem parte da linguagem astrológica termos como "planetas retrógrados" e "aspectos de sextil, quadratura, trígono, oposição, quincunce...", por exemplo, quando se sabe que a retrogradação e os aspectos angulares só poderiam existir se existisse o sistema geocêntrico, no qual a Terra não se moveria, e as Estações do Ano seriam iguais em toda a sua superfície, sendo definidas pelo Sol fazendo um movimento de sobe-e-desce, indo do trópico de câncer ao trópico de capricórnio e vice-versa.

    Ao olhar-se um Mapa Astral e proceder-se uma análise, pode-se perceber claramente o quanto os princípios astrológicos estão afastados dos princípios astronômicos, e o quanto de equívoco pode ser encontrado.

    O objetivo de um Mapa Astral é estabelecer, simbolicamente, uma relação entre um acontecimento, em um determinado ponto da superfície terrestre, e o que acontece, simultaneamente, no espaço ao redor da Terra.

    Acredita-se que os acontecimentos na Terra estejam ligados aos acontecimentos no espaço, que haja uma sincronicidade entre eles. Acredita-se que o espaço seja um macrocosmo e que, por exemplo, o ser humano seja um microcosmo, e que todos os acontecimentos verificados no macrocosmo ocorram também, simbolicamente, no interior do ser humano, no microcosmo.

    Em linguagem psicológica pode-se afirmar que de fato é assim, que o ser humano é um microcosmo, que existe em perfeita sincronia com o espaço macrocósmico, e que, dessa forma, através da linguagem simbólica astrológica, o ser humano encontra uma valiosa ajuda para o seu autoconhecimento.

    E isso equivale a dizer que o ser humano (microcosmo) e o espaço (macrocosmo) são faces de uma mesma realidade.

    No levantamento de um Mapa Astral, coordenadas geográficas terrestres, relacionadas a longitude e latitude, são usadas para que se calcule o posicionamento dos "Astros", dentro da "Faixa Zodiacal", em um determinado momento.

    O posicionamento de cada "Astro", na "Faixa Zodiacal", e o relacionamento harmônico e/ou desarmônico que estiver estabelecido entre os Astros, calculado pelas posições de cada um em relação a todos os demais, formará um Mapa Astral.

    O Mapa Astral, estabelecido para aquele local na superfície terrestre, naquele determinado momento, passa a ser, desde então, uma radiografia simbólica, ou um espelho simbólico, ou um clone simbólico, da coisa ou ser que tenha começado a viver exatamente naquele local, naquele momento - a coisa ou ser que tenha começado a viver naquele local, naquele momento terá, no seu interior, a reprodução exata daquele Mapa Astral, e todos os movimentos astrais que acontecerem no espaço, a partir de então, serão reproduzidos no interior da coisa ou ser, como se os dois fossem uma só coisa ou ser...

    Porém, o problema que se apresenta é que a linguagem simbólica astrológica não fala da realidade do espaço ao redor da Terra (macrocosmo), porque a realidade é heliocêntrica, e a linguagem astrológica fala de uma "simulacra geocêntrica", e o Mapa Astral mostra uma irrealidade, pois mostra o Zodíaco e os "Astros" através da visão geocêntrica do Universo.

    Os posicionamentos astrais encontrados no Mapa Astral, levantado através do sistema geocêntrico, não correspondem à realidade heliocêntrica, pois estão deslocados do seu verdadeiro posicionamento, e, portanto, não merecem credibilidade.

    E, nesse caso, ao valer-se dessa linguagem astrológica para autoconhecer-se, o ser humano está, na verdade, estabelecendo uma conexão completamente equivocada com o Cosmos, porque, de duas, uma: ou o ser humano (microcosmo) está sincronizado com o espaço macrocósmico heliocêntrico, que é verdadeiro, ou está sicronizado com a "simulacra macrocósmica geocêntrica", que é falsa.

    E a atual linguagem simbólica astrológica fala apenas da "simulacra macrocósmica geocêntrica".

    Em última análise, pode-se dizer que, se a realidade heliocêntrica do macrocosmo é completamente diferente da pseudorealidade geocêntrica do macrocosmo, que a astrologia apresenta, e se o ser humano é um microcosmo, que existe em sincronia com o macrocosmo heliocêntrico, então a astrologia, da forma como é apresentada, nada tem a ver com o ser humano.

    Seja através da visão geocêntrica equivocada do Universo, ou através da visão heliocêntrica real do Universo, o único fenômeno que se tem em comum, nos dois casos, é o das Estações do Ano.

    E a partir daí é fácil concluir que os Signos foram estabelecidos, sim, de fato, para marcar os doze espaços de 30° em que se divide o Zodíaco (faixa de translação do Sol no geocentrismo, e de translação da Terra no heliocentrismo) e os doze períodos (contados em dias) que cada espaço representa dentro de cada Estação.

    E para finalizar é bastante dizer o seguinte:

    - Uma vez que o único sistema existente de fato é o heliocêntrico, e através desse sistema está mais do que comprovado que as Estações do Ano são diferentes e opostas nos dois hemisférios da Terra, e considerando-se que os Signos foram estabelecidos de acordo com as Estações do Ano (do modo como elas eram percebidas através do "inexistente sistema geocêntrico"), basta considerar, em termos de Estações do Ano no Hemisfério Sul, o mesmo que se considera em termos de Hemisfério Norte, e teremos os Signos invertidos e adaptados à realidade heliocêntrica do Universo.

    Paulo Roberto Segundo
    __________________________________________________
    posted by iSygrun Woelundr @ 5:06 PM   0 comments
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