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sábado, outubro 07, 2006 |
No princípio era Eva Como os cientistas descobriram que a primeira mulher viveu antes de Adão
Martha San Juan França Uma equipe de cientistas, coordenada pelo geneticista Peter Underhill, da Universidade Stanford, dos EUA, trouxe mais tempero à discussão sobre a origem da espécie humana. Em um artigo na revista inglesa Nature Genetics, sugere, com base em estudos da linhagem paterna do DNA de mil pessoas de 22 regiões, que os ancestrais do homem vieram da África Oriental há 59 mil anos. Ou seja, esse primeiro homem viveu 84 mil anos após a mais antiga ancestral feminina que se tem notícia na genética: a chamada Eva mitocondrial, nascida pelo menos 143 mil anos antes. Os cientistas de oito países montaram uma espécie de árvore genealógica da espécie humana baseando-se no rastreamento do cromossomo Y transmitido pelo homem (X e Y são os cromossomos sexuais; a mulher carrega dois cromossomos X, o homem carrega um X e um Y). Segundo Underhill, o cromossomo Y foi escolhido porque muda pouco de geração para geração e, portanto, pode ser rastreado até tempos muito antigos. No entanto, o mais que conseguiram foi rastrear a sua presença até 59 mil anos atrás na África. Estudos anteriores haviam seguido as migrações humanas da África para a Europa usando como pista o DNA contido em uma parte da célula chamada mitocôndria. Ele é passado de mãe para filha, diferentemente do DNA do núcleo celular que contém material genético do pai e da mãe. Isso faz diferença porque significa que toda criança, do sexo masculino e do sexo feminino, possui uma cópia do DNA mitocondrial da mãe. Ou seja, quando os cientistas comparam as pequenas mutações da mitocôndria em determinados grupos, podem avaliar o seu grau de relacionamento. "Avó" africana Da mesma forma, quando calculam quanto tempo levou para ocorrerem essas mutações, podem deduzir quando esses grupos se separaram. É o que se chama de relógio genético que toda pessoa tem dentro das células. Em 1987, cientistas da Universidade da Califórnia fizeram o primeiro rastreamento do DNA mitocondrial humano e anunciaram que a mulher, ou ancestral mais antiga da espécie humana, veio da África há cerca de 200 mil anos. Os estudos foram refeitos com base em dados mais precisos e a idade da chamada Eva mitocondrial baixou para "apenas" 143 mil anos. Essas revelações causaram debates acalorados na comunidade científica, que ainda não está convencida da validade da hipótese de que o Homo sapiens migrou da África naquela época para os outros continentes, eliminando no caminho populações menos adaptadas como o homem de Neanderthal. Uma parte respeitável dos especialistas acredita que o homem moderno evoluiu do Homo erectus (anterior ao sapiens) em vários lugares do mundo (África, Europa e Ásia) a partir de cruzamentos regionais. Há cerca de dois meses, cientistas da Universidade Nacional Australiana anunciaram o resultado do exame do DNA mitocondrial extraído dos restos de um hominídeo encontrado no Lago Mungo, na Austrália. O exame mostrou que ele não pertence à família dos homens modernos. Podem ter existido muitos Adãos e muitas Evas, argumentam os geneticistas. O rastreamento do DNA mostra apenas a origem daqueles que sobreviveram e se reproduziram. "É desconcertante descobrir que o registro de Eva é mais antigo e, portanto, que ela não poderia ser a mulher de Adão", afirmou o geneticista Luca Cavalli-Sforza, da Universidade Stanford e pioneiro em genética das populações, à revista US News & World Report. Ele está convencido de que um pequeno grupo de antepassados do homem moderno, constituído de cerca de 10 mil indivíduos, deixou a África entre 100 mil e 50 mil anos atrás, espalhou-se pelo Oriente Médio, de lá para a Ásia, Europa e depois para o mundo. Todos seríamos descendentes desse grupo.
Lucy e Luzia À esq., reconstituição de um casal de Australopithecus, o mais antigo ancestral do homem, a partir dos restos de uma mulher chamada Lucy. À dir., crânio de Luzia Eva brasileira Os debates sobre a antiguidade e origem do homem no Novo Mundo são tão ou mais acalorados do que a polêmica africana. Nos últimos 50 anos, dava-se como certo que o homem havia chegado à América através do Estreito de Bering há cerca de 12 mil anos e conquistado o continente. Escavações mais recentes nos Estados Unidos, Chile e Brasil contestam essa versão. A reconstituição das feições de uma mulher baixa, que viveu há cerca de 12 mil anos onde hoje fica o Estado de Minas Gerais, trouxe mais polêmica às datações. Aparentemente o fóssil humano mais antigo do continente, Luzia, como foi chamada, não se parece com os habitantes antigos das Américas. Estudos realizados pelo brasileiro Sérgio Danilo Pena mostraram que os índios americanos têm o mesmo padrão genético de populações vizinhas do Lago Baikal, na Sibéria (Rússia). Agora, Pena quer comparar esse padrão com o DNA de Luzia.
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posted by iSygrun Woelundr @ 9:59 AM |
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